domingo, 13 de setembro de 2009

A CORRENTE DOS AMIGOS QUE CERCOU O BERNARDO

Hoje passamos um domingo muito agradável. O Bernardo acordou cedo, alimentou-se muito bem, como tem acontecido todos os dias, aninhou o gato Brutus nas cobertas e foi ao computador responder os recados recebidos durante a hospitalização. Isto me fez lembrar de também agradecer a alguns queridos amigos pelas “mandingas” de todas as religiões que fizeram parte da “corrente de força” que salvou o Bernardo. Na verdade foi um caldeirão de ingredientes, mas hoje falaremos das “mandingas”, como diz a Bina Maltz.

A Vitória trouxe uma pedra verde, que é a pedra da saúde.
A Bebete (Maria Isabel Berta Dornelles) mandou uma “água de Lourdes”, vinda da França, e uma santinha linda, a Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Ela contou uma história da Santa, dizendo que Nossa Senhora apareceu para uma freira e pediu para ela fazer uma medalha para socorrer a quem necessitasse. Os raios que saem da mão da Santa seriam como as graças que ela distribuiria para quem as pedisse.
A Bina Maltz nos ofereceu uma linda oração chamada MI SHEBERACH , em hebraico e português, que diz assim:
Aquele que abençoou nossos patriarcas Abrahão, Isac e Jacob, e nossas Matriarcas Sara, Rebeca, Raquel e Lea, Ele abençoará e curará o enfermo, Bernardo Lahude, pois estamos rezando em seu favor. O Santíssimo, Bendito seja Ele, está pleno de compaixão por ele para lhe restaurar a saúde, curar, fortalecer e reanimar; e lhe enviará cura completa, cura para a alma e para o corpo, no mais breve possível. Que esta seja a Sua vontade. Amém.
A Bina também nos ofereceu um lindo Hamsa, ou Mão de Fátima, que a Gabriela trouxe de Israel. A Hamsa, palavra que deriva de uma antiga língua semítica e significa algo como “cinco”, corresponde a um dos mais divulgados amuletos de proteção usados tanto por muçulmanos como por judeus. Compõe-se por uma forma de mão estilizada e simétrica, profusamente ornamentada e , geralmente, contendo um olho na palma. Em todas as culturas que o utilizam, o Hamsa é um símbolo de proteção, em especial contra o mau-olhado. Afasta as negatividades e os perigos, sendo usado como pendente, junto ao corpo ou de maiores dimensões, pendurado nas portas e paredes das casas, dos estabelecimentos comerciais e ainda nos automóveis, para evitar roubos e acidentes. O Hamsa do Bernardo ficou pendurado no quarto da UTI e depois no quarto 309 do terceiro andar. De frente para ele.
A tia Marcia ofereceu duas santinhas, a Nossa Senhora Aparecida em forma de pin, que permaneceu na gola do meu casacão nos dias em que o Bernardo ficou no hospital; e uma imagem da Santa Teresinha acompanhada do escapulário com as imagens dela e de Cristo.
O tio Marcial Fernando ofereceu um escapulário com as imagens de Cristo e Nossa Senhora do Carmo.
A Vó QQK rezava em casa e passava Água Benta diariamente na cabeça do Bernar
do (na fotografia dele).
O meu querido colega Rogério Bueno Tovar, quase irmão, da Faculdade de Medicina, é médico internista do Hospital Moinhos de Vento. Ofereceu uma medalha de uma Santa que trouxe do Vaticano .
A prima Fernanda deixou fixada na cama da UTI uma imagem da Santa Rita de Cássia, para quem foi feita uma promessa.
Muitos amigos enviaram imagens do Santo Expedito, aquele que resolve os problemas de difícil solução, que necessitam de ajuda urgente.
A colega da escola Giovanna Gago enviou uma imagem do seu Santo favorito, São Jorge.
O fato é que, somados a todas as outras ajudas, estes pedidos de proteção para o Bernardo trouxeram-no de volta para nós e estamos muito agradecidos.

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